domingo, 31 de janeiro de 2010

Cheesecake com calda de frutas vermelhas




Amigos,

Espero que gostem de cheesecake. Porque eu adoro. Não vivo sem isso. A vida poderia ser melhor? rs

Para a massa

1/2 pacotes de bolachinhas de sua preferência - vamos moer no liquidificador
50g de manteiga sem sal
30g de açúcar refinado

Para o recheio

Ovos (4)
Cream cheese Philadelphia (3)
Creme de leite fresco (300ml)
Baunilha em fava (1) - eu uso uma em pó orgânica que a minha irmã me trouxe da Inglaterra
Açúcar (150g) - não deve ficar doce, ok?

Calda

Frutas vermelhas (blueberry, amora, framboesa, morango...) - a gosto
Açúcar (100g)


Modo de fazer


1 - Vamos processar nossas bolachinhas. Não tenha medo de usar bolachas de chocolate, bater com gengibre, bolachas de côco! Use a imaginação e coloque também raspinhas de limão.

2 - Sim, misture a manteiga derretida e o açúcar com as mãos. Agora forre uma fôrma de fundo falso eleve ao forno em 180ºC até que ganhe um pouco de cor.

3 - Enquanto isso, bata os ingredientes do recheio no liquidificador e adoçe a gosto. Lembre-se de não deixar o recheio doce pois a calda é que tem essa função neste doce, ok?

4 - Ao jogar o recheio, use uma colher. Caso contrário, a bolacha levanta. Leve ao forno e aguarde até que o centro da cheesecake não se mexa mais ao toque. Lembre-se, não deixe tempo demais ou até ela rachar. Fica muito seca e chata.

5 - Espere esfriar e leve à geladeira. Para a calda, leve tudo ao fogo por cerca de 5 minutos. Jogue-a sobre o doce quando estiver frio. No caso de caldas mais grossas, jogue agora e deixe que ela endureça sobre a cheesecake.


Se alguém souber de receitas que não vão ao forno, me mandem?

Abração!

Antepasto de Berinjela






Gente,

Já fiz vários antepastos de berinjela. Minha mãe mesmo, tem uma com nozes, passas e pimentões. Não, não é caponata...rs. Outra que faço, fica 2 dias na salmoura de vinagre com água, imitando carne moída. Maravilhosa!!! Esta aqui, é do culinarista Àlvaro Rodrigues, amigão da Anhembi. Estava no site MaisVocê.
Fiz algumas modificações que, acredito, reforçaram o sabor e a qualidade do produto.

Espero que vocês gostem!

Ingredientes

Berinjelas médias(6) - retirar a casca e cortar em palitos finos
Sal - bastante para salpicar

Molho

Azeite de oliva extra virgem (1 xíc.)
Alho (6 dentes) - socar em pilão com uma pitada de sal
Cebola pêra (2 médias) - cortar em julliene ou cubos médios
Passas pretas (3 colheres de sopa)
Vinagre branco (1/2 xíc. chá) + (1/2) de reserva
Pimenta dedo-de-moça (4) - em rodelas finas, sem sementes. Usei tabasco.
Orégano seco (2 col. sopa)
Alcaparras (2 col. sopa) - deixar de molho em água
Azeitonas chilena (1/2 xíc.) - picar junto da alcaparra
Salsa (Q.B.) - finamente picada
Óleo de milho (1/2 xícara de chá)
Sal (Q.B.)


Modo de fazer


1 - Gente, comprem berinjelas menores. Elas têm mais sabor, além de serem mais adocicadas. Se houver bichinho, ótimo! Quer dizer que há menos agrotóxico no alimento e basta que você os retire. Fique feliz se houver bichinhos, sempre! Ok?

2 - Certo! Você limpou suas berinjelas, retirou bichinhos e partes amassadas. Eu gosto de pegar as partes já limpas e lavar novamente. Então, cortar em palitos para colocar o sal. Lembre-se de repôr o sal a cada mão de berinjelas que puser na tigela. Lasque sal! Não se preocupe com pressão agora. Estamos criando uma espécie de salmoura para retirar as toxinas e impurezas da berinjela.

3 - Coloque os palitinhos num escorredor ou coador sobre uma tigela maior. Esqueça as berinjelas por 20min. ou mais. Você perceberá um líquido escuro no fundo da tigela. Estamos a caminho.

4 - Enquanto sua berinjela é limpa, vamos preparar os ingredientes do molho! Colocamos o azeite na panela e em fogo bem baixinho fritamos o alho socado.

5 - Assim que ganhar cor, acrescentamos as cebolas e os temperos que quiser. Esse é o momento de entrar o óregano seco, vai soltar sabor. Fritou a cebola? Desligue o fogo e tampe.

6 - Lembra das berinjelas? Lave-as com água corrente, apertando bem para retirar todo o sal. Agora coloque-as dentro de um pano e torça muito bem. Vão ficar mais sequinhas.

7 - Jogue-as na panela e dê uma fritada bem rápida. Adicione o vinagre e o resto dos ingredientes, menos o cheiro verde.

8 - Nesta etapa eu acresci mais 1/2 xícara de vinagre e cozinhei até a berinjela ganhar uma carta transparência sem perder o 'al dente'. Corrija o sal e a pimenta, se quiser.

9 - Retire do fogo e acrescente a salsinha.

10 - Complete com mais óleo se desejar ou no próprio vidro.


UTILIZE VIDROS ESTERILIZADOS EM FORNO E TAMPAS FERVIDAS EM ÁGUA!

Espero que gostem! Beijos a todos os leitores queridos! Obrigado, amigos(as)!

Crema pastelera de Madrid

Este creme de confeiteiro é bastante diferente do tradicional francês ou italiano. Para começar, é aromatizado com canela e casca de limão. Não leva manteiga nem alcool e é espessado com farinha de trigo no lugar do amido (maisena). Use-o para rechear carolinas, buñuelos, borrachuelos e outras delicias!


Ingredientes

3 Gemas de ovo
½ Litro de leite
1 Pau de canela
Casca de 1 limão (inteira)
125g de açúcar
50g de farinha


Modo de fazer

1 - Vamos separar um chorinho de leite num bowl junto de um tantinho de açúcar. Nesse mesmo bowl, coloque as gemas e a farinha.
2 - O resto de leite e açúcar, leve para ferver com a casca de limão e a canela. Assim que ferver, retire a canela e o limão. Agora faça a temperagem, despejando o leite fervente em fio sobre o bowl de gemas. Utilize um fouet nesta etapa.
3 - Agora volte tudo à panela e mexa vigorosamente com uma colher de silicone, não se esquecendo de raspar o fundo e as bordas da pena. O creme engrossará muito rápido e você deve retirá-lo da panela para que o calor residual não continue cozinhando as gemas.
4 - O próximo passo é cobrir o creme com um filme por contato. Isso mesmo, encoste o papel filme em todo o creme, lacre o creme e não deixe o ar chegar nele. Assim, você evita que a 'retrogradação' crie uma película. Você pode levar o creme ao freezer ou fazer um banho maria de gelo, como preferir.

Borrachuelos de Málaga



Naturais de Málaga, na Espanha, Borrachuelos são guloseimas fritas em azeite e cuja massa leva, além do próprio azeite, casca de laranjas amargas, vinho, especiarias e gergelim... Submersos numa calda de mel e água, são então escorridos e passados no açúcar de confeiteiro.

Este doce tem um significado muito especial, pois, no passado, servia para superar os desgostos e desentendiments entre as famílias. Por ser feito de vinho (ou outro destilado), o doce entorpecia as pessoas para as triztezas; daí a primeira parte da palavra 'borracho' (de embebedar-se). 'Chuelo', por sua vez, faz referência a algo muito antigo. Por essa razão o doce é dito em Málaga como mais velho que os tataravós de todos os habitantes.


Vai um café preto aí?


Ingredientes

1 kilo de farinha de trigo
1 kilo de mel
1 copo de vinho suave
1 copo de vinho seco
1/2 litro de azeite
10g de matalahúga (aniz em pó)
10g de ajonjolí (gergelim)
150g de acúcar de confeiteiro
Suco de 2 laranjas amargas
A casca inteira de 1 das laranjas
Azeite para fritar




Modo de fazer

1 - Vamos colocar o azeite numa panelinha e fritar a casca de laranja. Deixe a casca no azeite até que amorne. Remova a casa e acrescente o aniz, o gergelim, os dois copos de vinho e o suco de laranja.
2 - Agora que tudo está misturado, adicione a farinha aos poucos e vá mexendo até formar uma massa. Ela não pode ficar dura.
3 - Faça o desenho que quiser. A receita pede que se corte pedaços de 5cm para uni-los e fritar no azeite. Ressalta também que o azeite não pode estar quente demais.
4 - Uma vez fritos, deixe esfriar por 24 horas. No dia seguinte, esquente o mel com ½ litro de água. Para servir, coloque os borrachuelos frios numa bacia e adicione esse mel dissolvido em água ainda quente, deixe escorrer numa grade e passe-os em açúcar de confeiteiro. Ai meu Deus! rs

Buñuelos de Madri


Buñuelos recheados com chocolate. Fonte: confeitaria em Madrid

Típico de muitas comunidades e festas regionais, os buñuelos têm as receitas atreladas aos costumes das famílias, algo bastante comum na europa. Na Cataluña, por exemplo, são consumidos durante a Quaresma. Entre os sabores, destacam-se os Bañuelos de vento, com creme patissier ou de Ampurdán. São saboreados no lanche ou acompanhando o café após a refeição.

Em Valência, é comum servir buñuelos junto de uma xícara de chocolate no café. Se forem salgados, os buñuelos podem ser de bacalhau ou abóbora. Dependendo da festa ou ocasião, podem ainda conter batata, queijo, figos secos e outros aromatizantes.

Tal qual o canolli na Italia; em Madri e Andalucia, os buñuelos são feitos pelas donas de casa durante a Semana Santa e dados de presente ou vendidos aos vizinhos.


Ingredientes

75g de manteiga integral sem sal
500g de farinha
250ml de água (pode ser ½ água e ½ leite)
4 a 5 ovos – prestar atenção na textura
Uma pitada de sal
Azeite de oliva extra virgem – pode substituir por óleo vegetal


Modo de fazer


1 - Coloque numa panela a água (ou água e leite) junto da pitada de sal. Quando começar a ferver, cooque a manteiga. Assim que derreter, afaste a panela do fogo e adicione a farinha de uma vez. Mexa com força e volte ao fogo.
2 - A massa levará cerca de 2 minutos até que a farinha cozinhe por igual. Ela solta da panela e vira uma bola. Em muitos casos, gruda um pouco no fundo da panela. É o sinal de que está pronta.
3 - A massa agora deve esfriar. O ideal é que você a coloque na batedeira e ligue na velocidade média. Vai ficar batendo por uns 15 a 20min. Se você quiser pular esta parte e deixá-la esfriar por si só, enrole num plástico filme para que não crie crosta.
4 - Enfim, se você estiver na batedeira, verifique se o bowl já está frio. Esse é o segredo da pâte à choux francesa e esta receita segue a mesma técnica. Não se pode colocar os ovos na massa ainda quente sob o risco de cozinharem ou perderem o potencial de crescimento no forno. Por isso mesmo, aconselho a batedeira ao invés do que recomenda a receita original, à mão.
5 - Adicione os ovos um a um e desligue a batedeira entre cada adição. A massa pronta terá consistência de fita, ela cai da espátula em montinhos. Cuidado, um ovo a mais e ela pode ficar mais líquida e não dar o resultado esperado! Só você saberá o ponto certo, lembre-se que o ovo quase nunca tem tamanho padrão.
6 - O próximo passo é aquecer o azeite (ou óleo) em uma frigideira. A receita original pede azeite e eu não tenho dúvida de que o gosto deve ser espetacular...no entanto, ninguém hoje está para desperdiçar óleos de qualidade com fritura. Se for o caso, aposte em girassol ou canola! Gente, isso aqui é fritura por imersão... nada saudável, mas eu garanto, você não vai obter o mesmo resultado com pouca gordura. A massa deve ‘flutuar’ no azeite.
7 - Se você for fritar direto no óleo, a única forma que conseguirá é algo parecido com o bolinho de chuva ou o ‘churro espanhol’. Agora e se você quiser uma forma de rosquinha, como fazer? Basta que antes de fritar, você asse. Aperte a massa em saco de confeiteiro fazendo anéis sobre uma forma untada com pouco óleo (ou silpat). Deixe assar a 180º pré aquecido, até que a massa fique branca. Aí sim você finaliza ela em óleo bem quente. Todo caso, nunca ponha mais de 3 na frigideira, a temperatura cai e ficarão encharcados.
8 - Deixe-os escorrer sobre papel toalha. Nunca, jamais ponha um sobre o outro. O ideal é colocá-los em pé (no caso das rosquinhas), assim o óleo escorre. Se os colocar deitados, o óleo ‘sola’ e fica neles. Isso não acontece com os bolinhos de chuva e você deve imaginar por quê. Use uma peneira com malha de arame e terá excelentes resultados.
9 - Agora que estão sequinhos, você deve estar se perguntando: ‘Mas puxa, a massa não leva açúcar?’ Pois é, para que você agora salpique o açúcar de confeiteiro ou neles despeje uma torturante Crema Pastelera como se hace en Madrid.  

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Aniversário da minha mãe

Oi, gente! Como estamos todos?
 
Sábado passado (15/01) foi o niver da minha mãe, Sônia. Parabéns!!!!!!! O evento ocorreu na pizzaria dos meus tios Elcio e Tânia Moreno. Sozinho (otimista), levei cerca de 1 semana para preparar todo o menu de docinhos e 2 bolos para mais de 40 pessoas.


 

 
Da esq. p dir.: Maithê, Diane, Igor, Elody, minha mãe e a Tamiê de cóstas

 

 

 
Olha o David tirando as fotos. Ele é o namorado da minha irmã.

 

 
Tassy e minha tia Maria

 

Foi uma correria...comprar ingredientes, embalagens, enrolar os docinhos, montar nas forminhas, decorar os bolos, acondicionar tudo e conduzir à pizzaria. Mas não ficou só nisso, não. Também dei conta da ambientação, com flores e uma seleção rigorosa de músicas étnicas (grega, egípcia, africana, australiana e indiana).

Tia Mac, tia Simira e eu

 


 
Tassy e Maira



Tudo correu as mil maravilhas! Elogiado pelos convidados, fui tomado alguns pedidos e já requisitado para outras festas (Graças a Deus!). Gente, a única coisa que não é revelar as receitas, né? Tem dó! rs




A hora do parabéns!!!

 


 
A bitoca


E agora as fotos das comidinhas...comentem, pessoas!


Aqui, estou enchendo os brigadeiros de pistache de copinho
Notem os pedacinhos de pistache dentro do saco de confeiteiro!

 

 

 
Eu gosto do brilho da luz nos copinhos...rs

 

 

 
Esse é um bolo de creme de chocolate branco com pêssego
A decoração estava legal, mas ainda faltava alguma coisa...

 

 
Foi quando revosvi colocar algumas flores de glacê real

 

 
Não melhorou?

 

 
Olha o detalhe do copinho de leite!

 

 
Essa é a tartelette de frutas na massa phillo. Reparem no creme patissier com baunilha de verdade!

 

 
Aqui é a versão finalizada, com chantilly e açúcar de confeiteiro. Algumas, fiz com cereja fresca

 

 
Adoro essa foto! O David mandou muito bem!

 

 
Aqui, a mesa posta. Decoração com folha de bananeira

 

 
As tartelettes ainda sem o chantilly

 


 
Adoro!

 

 
Brigadeiros de copinho
Do centro para fora: menta com folhinha, cacau e pistache com o próprio torrado

 

 
Do centro para fora:
Mousse diet de ricota, bicho de pé, brigadeiro de limão e brigadeiro de chá verde no chocolate branco



Eclairs de Baileys e de creme zabaglione. Decoração em Callebaut de laranja e limão



Beijinho de côco com uva verde no centro e brigadeiro de limão com raspinha

 

 
Bolo com 3 camadas de pandeló e 2 recheios. Decoração com lisiantus

 

 
Ameixa e blueberry

 

 
Mousse de maracujá com raspinha de chocolate ao leite: embalagens individuais

 

 

 


 
Pão de mel licoroso ao rum: copycat da chocolates Munik

 

 
Coberto com chocolate ao leite Nestlé e frisos em chocolate branco Nestlé

 

 
Molhadinho

 

 

 

 
 

 
 

 

 
 

 

 

 
 


 

 
 

Trifle, história e mitos







A primeira vez que se usou a palavra 'trifle' foi devido a uma preparação pouco convencional, um creme aromatizado com açúcar, gengibre e água de rosas (imaginem como ficaria isso!). A receita teria sido publicada em 1956 no livro 'The good huswife's Jewell' (a jóia da boa esposa), por Thomas Dawson. Mas engana-se quem pensa a receita datar dessa época.

Ela é ainda mais antiga, dessa mesma região européia, mas datando de 1747, quando também levava geléia em sua composição. É óbvio que as pessoas precisavam de um doce prático que aproveitasse sobras. Da mesma forma, as frutas deviam sofrer cocção provavelmente porque não havia refrigeração e elas logo estragavam. Além do mais, porque ter dor de cabeça, se a geléia já se encontrava à disposição?

Os trifles podem ser alcoólicos se contiverem vinho do Porto, Sherry ou Madeira. Caso contrário, apresentam-se frutados, com xaropes à base de laranja e frutas vermelhas. Outra variação muito interessante, sugere o uso de gelatina ainda líquida para molhar o pão de ló. Enquanto isso, assim que sai da geladeira, o resultado é uma produção firme e divertida.

Vai ficar bobeando aí? Vai fazer trifle!

sábado, 16 de janeiro de 2010

Trifle de limoncello com amoras



Esse aqui é da Nigella Lawson. Fiz algumas modificações, como, por exemplo, na hora de bater as gemas. Sem banho maria não rola, né? rs... Espero que gostem!


Bolo Pullman baunilha (2)
Geléia de cassis (200g) - pode substituir por geléia de amora
Biscoito amaretto (200g) - encontra-se em empóreos e na zona cerealista
Limoncello (250ml) - veja a receita aqui
Sumo de limão (1/2)
Amoras frescas (750g) - não use congelada, pois soltará água
Ovo (2) - separar clara e gema
Açúcar cristal (100g)
Queijo Mascarpone (750g)
Amendoas laminadas (50g)


1 - Fatie os bolos em 1cm de espessura. Cada bolo vai dar de 3 a 4 fatias. Certo, começe forrando a taça, intercalando com parte da geléia. Vamos usar 150g dela, ok?

2 - Quebre os biscoitos amaretto com as mãos e reserve. Vamos usar 50g deles na decoração. Os outros 150g, salpique sobre a última cama de bolo. Agora respingue 150ml do limoncello no trifle todo.

3 - Com os outros 50g de geléia, vamos cozinhá-la com o suco de limão e as amoras até começarem a desprender água. Essa mistura vai sobre a última camada, junto dos biscoitos com limoncello.

4 - Leve as gemas com o açúcar ao banho maria e cozinhe até ganhar consistência. Assim que estiver pronto, reserve. Bata o mascarpone com os 50ml de limoncello até ganhar volume. Incorpore o mascarpone batido ao zabaglione cuidadosamente.

5 - Bata as claras em neve e incorpore-as ao creme de mascarpone e gemas. Essa é a próxima camada do trifle.

6 - Cubra o trifle com papel filme e leve à geladeira por 4 horas (ou 1 dia todo para melhor apurar o sabor). Retire o trifle da geladeira 40 minutos antes de utilizar. Enquanto isso, toste as amendoas e a elas misture o que restou dos biscoitos amaretto. Salpique essa mistura sobre o trifle e sirva imediatamente.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Merengue de manteiga

buttercream de café da Zoebakes


Vamos fazer nosso buttercream de merengue? Olha só, a menos que seja expert em pontos de cocção do açúcar, ah, meu(a) amigo(a), vai precisar de um termômetro!


Ingredientes
1 xíc. e ¼ de açúcar
1/3 de xíc de água
6 claras, em temperatura ambiente
¾ col. chá de crème de tartar (na Barra Doce, Central do Sabor...)
2 xíc e ¼ de manteiga sem sal – em temperatura ambiente, mas não amolecida




Modo de fazer


1 - Coloque o açúcar e a água numa panela de tamanho médio. Mexa bem para dissolver e ligue o fogo no médio. Não volte a mexer, tenha em mão um pincel de cerdas imerso num copo de água. Toda vez que se formarem cristais ao redor da panela, pincele no nível da calda. Segredinho: pingar 3 gotinhas de limão ou vinagre no começo é certeza de que a calda não açucara.

2 - Enquanto isso, você já pode deixar as claras no bowl da batedeira. Esta receita é diferente do merengue italiano. Vamos bater as claras com antecedência, usando o batedor balão, até que fiquem fofas. Agora adicionamos o creme de tartar e aumentamos a velocidade. Quando se formarem picos macios, adicione o ¼ de xíc. de açúcar restante e deixe bater em vel. Máxima até os picos ficarem brilhantes e mais duros.

3 - A esta altura o xarope já deve estar no ponto. Verifique com o termômetro se ele já alcançou entre 120 e 121°C. A minha receita de merengue anterior pede 114º, esta é mais alto. As bolhas ficam espassadas e, quando estouram, estão maiores. A 120ºC, a calda ainda não começou a caramelizar. É o que chamamos de ponto de bala firme. Se colocar num bopo com água, forma-se uma bolinha e, se apertar, a bala fica firme.





4 - Com a batedeira ligada, despeje a calda fervente. Pelo amor de Deus, não deixe pegar nem no batedor nem no bowl (vai ter que lavar com água bem quente). Despreze o que ficar na panela, não use colher, vai grudar e fazer fios. A batedeira deve ficar ligada no máximo por uns 20 minutos até o merengue esfriar. Coloque a mão no bowl para ver.





5 - Agora tome cuidado! Você vai adicionar a manteiga. Se o merengue estiver quente ou morno, a manteiga derrete e você terá uma sopa. Se a manteiga estiver mole, o creme não terá consistência. Se a manteiga estiver gelada e dura, o creme ficará com caroços. Em todos os casos, pode-se corrigir o estrago. O banho maria de gelo enquanto você bate com o fouet ajuda o buttercream a ganhar consistência. Se o problema for caroços, leve 1 xícara do buttercream ao microondas e incorpore isso em todo o creme. Um secador, contra o bowl também ajuda. O resultado deve ser brilhante, consistente e aerado. Always!









6 - A partir de agora, você pode adicionar os aromatizantes. Para café, use o pó instantâneo dissolvido em água morna. Não use água quente! Para consistência firme e maior validade, pastas de fruta da Fabbri. Para resultados mais artesanais e frescos (adoro), abuse de cacau, chocolate, purê de frutas, licores, molho de caramelo, limoncello (não exagere, o álcool não deixa o creme endurecer), Grand Manier, extrato de lavanda, raspas de laranja (friccione entre os dedos com açúcar para um efeito cítrico enlouquecedor).





Conservação e validade

O buttercream de merengue pode ser mantido na geladeira por 1 semana ou congelado por até 1 mês. Encontrei sites que falam em até 6 meses no congelador. O descongelamento deve ser feito em geladeira, de um dia para outro. Depois, passado para temperatura ambiente e batido na batedeira.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Gâteau Basque (torta francesa de amendoas com semolina)






Já fiz 3 vezes aqui em casa e tive outros 2 pedidos dessa torta. É um doce mais maduro, seco, porém desce suavemente na garganta. A semolina, acreditem se quiser, consegue muito bem enaltecer a já bem sucedida mistura entre amendoas, manteiga e açúcar. Não é preciso dizer, se já se tem uma vaga impressão de marzipan, ela vai à lua com as notas de baunilha e zest de limão nessa maravilhosa sinfonia de sabores.

A torta deve ser armazenada no refrigerador, mas deve ser retirada por uns 15 a 20 minutos antes do consumo. Como é feita de manteiga, da mesma forma que as tortas de chocolate, ela fica mais resistente.

Enfim, a farinha de amendoas, dificilmente se encontra a menos de R$ 40,00 o kilo.
Portanto, se alguém souber de um fornecedor mais em conta, agradeço!



Ingredientes




Pâte (Massa)


Manteiga integral (250g)
Açúcar demerara (215g) - pode substituir por cristal ou orgânico
Farinha de amêndoa (125g) - pode processar as amendoas
Ovo branco extra (02u) - em T ambiente, não faz diferença
Farinha de trigo (310g)
Fermento em pó (03g)
Fava de Baunilha ¼ Unidade - pode substituir por extrato
Flor de sal 01 Pitada - pode substituir por sal comum


Crème

Leite integral (250ml) - pode substituir por desnatado
Semolina (20g) - é a de grão fino, ok?
Fava de baunilha (¼ u) - eu gosto de usar no recheio pq na massa não aparece
Limão Siciliano (½ u) - não deixe de fazer se tiver o tahiti
Açúcar demerara (65g) - pode substituir por refinado
Gema de ovo (01u)
Farinha de trigo (15g)
Creme de leite fresco (65g) - UHT não serve
Rum (10ml)


Pour Dorer (Para dourar)

Ovo branco (01u)
Gema de ovo (01u)
Sal refinado (1 pitada)


Modo de fazer



Massa

1 - Na batedeira, escolha a raquete. Bata a manteiga e o açúcar na velocidade média.

2 - Adicione os ovos um a um, o sal, a farinha de amêndoa e a baunilha.

3 - Incorpore a farinha e o fermento na mistura

4 - Reservar, coberta com filme plástico, na geladeira.

Gente, como se trata de massa amanteigada, é preciso refrigerar. Assim que retirar da geladeira, é preciso abrí-la rapidamente. Tenho o rolo da Cuisipro, que pode ser preenchido com água gelada internamente. Ajuda horrores. Mas tenho que confessar, essa massa, embora não seja fácil de abrir, é deliciosa.



Crème

1 - Ferva o leite com a fava de baunilha e o zest de limão. No caso de usar essência ou extrato, ponha a baunilha só no fim, fora do fogo.

2 - Adicione a semolina e mexa por 5 minutos até que se forme um creme

3 - À parte, misture a gema, o açúcar mascavo e a farinha de trigo. É parecido com um crème patissier

4 - Ou seja, devemos temperá-lo, colocar partes de leite fervido naquelas gemas aos pouquinhos e, então, voltar tudo à panela para engrossar.

5 - Esse creme fica realmente grosso, um angu. Só que agora, entra o creme de leite aquecido e, por fim, o rum. Prefiro que você espere o creme esfriar para pôr o rum, mas fica a seu critério

6 - Resfriar rapidamente em banho-maria invertido.



Montagem

1 - Unte uma fôrma de fundo falso com manteiga e farinha.

2 - Abra a massa que você deixou na geladeira. Faça isso entre 2 plásticos, acredite, só assim funciona. Lembre-se de deixar cerca de 1/3 para cobrir o gâteau.

3 - Deixe-a com 0,5cm de espessura e rapidamente, deite-a na fôrma arrumando com o próprio plástico. Lembre-se de deixar 1cm da fôrma para a tampa da massa.

4 - Agora coloqueo recheio frio. Abra o resto da massa e cubra. Nesta etapa aqui, se você não correr, amassa se desfaz ou quebra em cima do recheio. Vira uma meleca e dá tudo errado. Fiquei p da vida. Mas não se preocupe. Yesssss, tem solução. Basta molhar os dedinhos com água gelada e ir arrumando. Isso mesmo, se ficar qualquer buraco, vá arrumando. Não desista!

5 - Certo! Agora você deve misturar aquele ovo com a gema e o sal. Então, use isso para pincelar a torta.

6 -  Nosso gâteau vai em forno pré-aquecido a 180ºC por 40 minutos ou até que fique bem dourado

7 -  Por fim, deixe resfriar sobre uma grelha, retire da fôrma para esfriar totalmente. Passe um papel filme ou guarde tampado e deixe resfriar até o dia seguinte para consumo ou venda.


Acompanha bem um Madeira ou Banyuls. Mas, se você é dos meus, vá com o vom e velho sorvete ou chantilly. Não falha! Sucesso garantido com os convidados.


Espero que gostem e comentem!

Sorvetes

Acabei de fazer um frozen de limão e um sorvete de canela em pau...

Mal sabia eu, bater as gemas com o açúcar antes da temperagem faz toda a diferença no crème anglaise.

Já venho postar a receita. Precisamos reservar um espaço para falar da glucose, o estabilizante, a carboximetilcelulose também.

Bjão!

Pan de higo (Pão de figo)





Típico da Espanha, o pão de figo nada tem a ver com um pão como o conhecemos. Espécie de salame de chocolate com nozes, nele o sabor do figo seco casa maravilhosamente com o chocolate meio-amargo. A receita original leva licor de aniz, amendoas e avelãs tostadas. Contudo, pode também ter zest de cítricos, pistache e inclusive outras frutas secas como banana passa ou tâmaras. Quem sabe não fique bem com cerejas? Tenho meu próprio licor de aniz em casa, mas também já coloquei do meu limoncello. E você?

Vamos fazer um de chocolate banco com pistache torrado e limão? rs


Pan de higo


Ingredientes

Figos secos (250g) - não é o rami, ok?
Amêndoas(30g)
Avelãs (25g)
Canela em pó (Q.B.)
Cravo da Índia (01u)
Limão (1) - retirar o zest
Laranja (1) - zest
Chocolate ½ amargo (50g)
Licor de anis (5ml)
Açúcar de confeiteiro (50g)
Açúcar de confeiteiro (10g) - este é para finalizar
Papel alumínio


Modo de fazer


1 - Vamos primeiro torrar todoas as nossas nozes. Lembre-se de deixá-las espaçadas na fôrma e não subir mais que 170ºC. Lembre-se, basta você virar as cóstas, que elam torram muito rápido.

2 - A próxima técnica é retirar a pele tostada com uso de uma peneira. Vá passando os dedos entre as nozes ainda quentinhas sobre a assadeira. A casca vai caindo como uma chuva de neve.

3 - Certo, agora, se você tem um processador ou um liquidificador potente como o da Cuisinart ou Viking, vá a partir daqui. Senão, pique os figos e as nozes à mão. Adicione também o zest dos cítricos. Lembre-se que devem ser rusticamente picados!

4 - Ok, agora vamos pegar o chocolate e derretê-lo em banho maria. Lembre-se de retirar quando ainda houver um bom pedaço e continuar derretendo com o calor da própria tigela. Recomendo vidro, mas preste atenção porque a temperatura sobe rápido demais e pode queimar o chocolate.

5 - Seu chocolate derreteu? ótimo! Vamos colocar as especiarias e então o licor de aniz para mexer vigorosamente até que se forme uma ganache bem resistente. É o momento de adicionar os 50g de açúcar de confeiteiro, incoporá-lo bem no chocolate.

6 - O próximo passo é adicionar os figos e as nozes. Então, use as mãos e vá sovando a mistura da mesma forma como você procederia com uma massa de macarrão fresca.

7 - Por fim, gire o pão de figo até que se forme um cilindro. Deposite-o sobre uma folha de papel alumínio e salpique os 10g restantes de açúcar para envolvê-lo antes de embrulhar. Feche o papel apertado e refrigere.

Se o seu pão de figo ficar resistente ao corte, deixe-o um pouco fora da geladeira antes de servir. Acredite, se não derrete aos dedos, escorre da boca...rs. Acompanha muito bem um Banyuls.



 

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