No exterior, ela tem vários nomes: pode ser pâte sablée, sucrée, caramelizée... O método, cremage, sablage e por aí vai. No Brasil, no entanto, ela ainda está muito restrita aos cafés. A dona de casa, adepta das comodidades e 'desinformada' pelo nosso incipente mercado culinário, não é exceção. No maximo, sabe moer uma bolacha para fazer base de quiche e cheesecake. Mas o que a maioria prefere fazer mesmo é a boa e velha massa líquida de liquidificador, que ainda fazem errada, semelhante ao crepe; nem por isso deixa de ser boa.
Massa podre que se preza deve ser feita à mão. Muito embora não haja relação, parece-me que existe todo um desestímulo a se consumir a batedeira e o processador. Precário nesse sentido, o país conta apenas com a Walita, agora aliada à Philips, nenhuma diferença fez ao consumidor. O que resta nas prataleiras, se brasileiro ou importado, ridiculamente caro. Ou seja, pães, tortas e bolos de liquidificador acabam sendo os que mais abundam na enfadonha matinê televisiva. Salvo Ana Maria e Katia Fonseca, não há estímulo algum a que se ensine na TV. Sabe-se a receita, mas não o método e a função do ingrediente. Trabalho desses fica relegado a escolas particulares de culinária; no momento, aparecem aos montes e montes a elas são pagos.
Enfim, só uma pausa para a reflexão. Gente, a massa podre, se é que foi inventada itencionalmente ou por descuido - como se deu à famosa tarte tatin - não foi criada com outra razão senão textura. Experimente comer uma torta de frango com massa de liquidificador e outra com massa podre para notar! A massa de liquidificador, por mais seco que fique o recheio, sempre tende a absorver sua umidade. Não muito diferente, a massa podre pode também umedecer na parte inferior, um grande dilema para a maioria dos chefs. Então, o que fazer para construir a perfeita massa podre? Esses e outros segredos você encontra aqui.
A proporção
Antes de tudo, você precisa saber que toda massa podre respeita uma proporção de ingredientes. Seja a massa podre brasileira, a flaky americana ou a quebradiça portuguesa, todas elas seguem: 3 partes de farinha, 2 partes de gordura e 1 parte de líquido. Ressalto, tudo pesado. Use uma balança, não caia nessa de colheres ou xícaras aqui! Uma variação de 10ml na parte líquida, deixa sua massa pegajosa; uma outra de 20g na farinha, deixa a massa seca. Muita gordura, e ela não ficará crocante, vai derreter na boca; não deixa de ser ótimo. O sal e açúcar saborizam, com a diferença de que o açúcar carameliza a torta mais facilmente.
A consistência certa
Está seguindo uma receita cujos ingredientes são pesados? Respeitou as quantidades? A receita é de fonte confiável? Você pode sempre corrigir a consistência: para adicionar líquido, nunca despeje, ele não se misturará facilmente. Molhe as mãos e incopore a umidade. Para adicionar farinha, faça sangère, salpique no ar em pequenas quantidades ou no granito. Nunca trabalhe a massa demais, não sove massa podre! A consistência certa: aperte entre os dedos e a massa deve rachar. Deve conter flocos de manteiga não totalmente incorporados pois isso ajuda na crocância.
A temperatura
A massa podre, durante toda sua confecção, deve ser mantida gelada pelo máximo tempo possível. Calor aqui prejudica tudo, da mistura ao forno. A gordura deve estar gelada, a água deve estar gelada, a farinha deve estar gelada, a massa deve gelar antes de moldar, gelar moldada para não encolher no forno e até mesmo descansar sob um rack para não criar vapor após sair do forno. Como vê, fora do forno, a regra é evitar o calor sempre que possível.
Sablage x Cremage
A nomenclatura francesa fala desses dois métodos. Na sablage, mais comum, mistura-se a farinha com a manteiga e a liga vem com ovos, leite ou outro ingrediente líquido que contenha gordura (capacidade de emulsão). O método resulta em massas mais densas, próprias para servirem de base ou envoltório a doces e salgados. Já a cremage, pede que se bata a manteiga com o açúcar, no que se adiciona o ovo e, posteriomente, a farinha. Muito comum nas padarias, Pulman e derivados, este último método é muito usado para bolos amanteigados e também é típico por desandar na batedeira. Se a sua talhou, basta adicionar uma colherzinha de farinha. Ah, mas e se a receita pedir que se bata os ovos com açúcar, adicionar farinha e a manteiga líquida e fria? Aí é pão de ló, tio...rs
Qual a forma certa de começar?
Veja o que pede sua receita. Para isso, o processador é ideal. Ele te dá um resultado rápido sem que você se suje ou derreta a massa. Para isso, pulse todos os ingredientes juntos até que se forme uma areia. Jamais mantenha o processador ligado após esta fase! Nao o deixe a massa virar uma pasta e muito menos o deixe funcionando nessa fase. É lindo e homogêneo, mas vai sobrecarregar seu motor e queimá-lo. Além do que, o próprio calor do motor aquece a base do processador e derreter a manteiga da massa. Acreditem, já passei por isso.
Caso você não tenha um processador, utilize a ponta dos dedos para obter efeito semelhante. Não use nunca a palma das mãos para fazer a primeira fase da massa podre! Nossa palma possui temperatura maior que a ponta dos dedos e a manteiga começa a derreter, liquefazendo a textura da massa. Dedos mergulhados em água com gelo e então secos são um coringa, inclusive para fazer trufas de chocolate.
O trigo
Esta é a parte mais substancial da sua massa. A farinha pode tem várias moagens, ser enrriquecida ou não, formar mais ou menos glúten. Semolina, farinha de milho, mandioca e muitas outras; todas elas levam a resultados diferentes. A gordura tende a enganar nossos olhos. Por ser altamente higroscópica, ela confere umidade à massa sem que se precise usar muita água. No entanto, esse excesso de umidade nos faz pensar que devemos adicionar mais farinha. Cuidado aí! Entre o crocante e o intragável, o caminho é tênue.
Os aromatizantes
Adicione raspas de cítricos (zest) ou cacau (1/3 na proporção da farinha). Exprimente nozes, amendoas, pistache ou avelã moídos (1/2 na proporção). Chocolate ralado, coco seco, frutas secas, granola, mel, aveia, quinua, todos servem para enrriquecer a farinha da sua massa e todos eles, se são sólidos e sem umidade (diferente do mel), podem e devem ser misturados e/ou diretamente à farinha. Faço uma ressalva em relação ao zest, porque gosto de esfregá-lo entre os dedos junto do açúcar. Efeito arrebatador!
Sucrée x Salée
A nomenclatura é confusa. Não é porque sua torta tem recheio doce que a massa será sucrée. Tortas do tipo pecan e de abóbora, por exemplo, não levam açúcar algum na massa e levam pitadinha de sal. Uma torta mousse de chocolate amargo talvez fique boa com pâte sucrée...outra de ganache (mais pesada em chocolate), talvez fique melhor com uma pâte sem açúcar. Todo caso, as variações da massa podre se concentram em 2 tipos: as que levam somente uma pitada de sal e as que levam açúcar com uma pitada de sal. Notou? O sal está sempre presente, mesmo se a massa for doce. Porque? Equilibrar o sabor.
A gordura
As receitas que pedem manteiga são, em sua maioria, originárias da França. A manteiga confere sabor à massa, mas a textura não fica perfeita. A gordura vegetal e a banha, por outro lado, são mais típicas do receituário americano. Ambas deixam a massa crocante e impermeabilizada para recheios úmidos. Por outro lado, a gordura deixa um residual horrível quando se engole a massa assada. A solução? Misturar ambas em partes iguais: 1/2 manteiga e 1/2 gordura vegetal ou banha. Os americanos têm uma técnica de ralar a gordura congelada. Porque você não experimenta?
O líquido
A terça parte da massa é composta por líquido. Lembre-se que os ovos são líquidos. Receitas de massa podre que peçam mais de 1 ovo não vão funcionar. A função do ovo na massa podre é dar liga, cor e enrriquecer a massa. Mais de 1 ovo e sua massa vai inflar como se tivesse fermento, ficará mais fofa do que crocante, entende? Por isso mesmo o ovo nunca vai inteiro, o que se usa é a gema. Raras receitas utilizam 1 ovo + 1 gema, a mistura funciona muito bem.
Há variações nas receitas tanto quanto estrelas no céu: algumas pedem creme de leite, sour cream, óleo, vinagre, vodka, suco de limão... A verdade é que todos eles funcionam mas só o alcool tem a propriedade de deixar a massa mais crocante. Não é para menos que a cachaça é empregada na massa de pastel. A vodka aqui também serve. Então, o que usar? Uma mistura de 2/3 de água e 1/3 de alcool. Ou seja, em 100g de líquido, 70g são de água e 30g de alcool.
A gema deve ser batida na água gelada com o alcool. Esse líquido deve ser incorporado na massa até que ela solte das mãos. Nunca use todo o líquido que uma receita pede de uma única vez! As farinhas variam muito em enrriquecimento, os ovos em tamanho, a própria temperatura ambiente também influencia. Técnica americana: manter um copo plástico com água no freezer cheio até a metade. Quando quiser água gelada, encher o copo e usar.
A mistura
A mistura dos líquidos com a farinha e a gordura deve ser feita à mão. Já disse e vou repetir, mesmo uma Viking ou KitchenAid não foram feitos para sovar massas pesadas. Isso é ilusão vendida ao brasileiro em dólares. Além de que mais peso na massa força o motor e aumenta a temperatura do seu processador; resultado, a gordura começa a desandar e você deve voltar à geladeira.
A massa podre é muito diferente da massa para macarrão. Na massa podre, é possível continuar incorporando farinha mesmo depois da massa soltar das mãos: a gordura permite isso. Na massa de macarrão, não! Quando ela solta das mãos, você deve separá-la da farinha que ficou no fundo da tigela, ela não vai incorporar com facilidade.
O resfriamento
Quando sua massa estiver pronta, deve embalá-la em papel filme ou saco plástico e levar à geladeira por cerca de 20min. É muito importante não colocá-la na geladeira sem a proteção de um plástico. Isso causa uma crosta seca ao redor. Também não se deve usar o freezer nesta etapa. A massa fica dura por fora e mole por dentro.
O rolo de massa
Sua massa acabou de sair da geladeira. Trabalhe-a entre os dedos, transfira o calor para torná-la mais flexível para o rolo. Utilize farinha em pequenas quantidades, apenas para não grudar na superfície de trabalho. Coloque a massa entre 2 folhas de plástico e vá abrindo em direção às bordas com auxílio de um rolo de massa. A Cuisipro tem um excelente que pode ser preenchido com água gelada. Eu uso muito.
Quando os plásticos enrrugarem, solte o de cima e coloque-o novamente alisando com as mãos. Vire a massa do outro lado e repita o processo. Agora continue abrindo até alcançar a espessura desejada. Fazemos isso porque as ranhuras no plástico, além de atrapalharem na abertura da massa, também ficam feias na quiche assada, muito embora o plástico seja um grande aliado nessas horas.
Moldes e medos
Você já teve sua massa quebrada ao tentar colocá-la na forma, não é mesmo? Isso acontece quando ela não refrigerou o bastante, você não foi rápido(a) o suficiente ou forçou-a contra o molde, ou quem sabe sua receita não tem manteiga demais como a base de um gateau basque? Não se preocupe! Seguindo alguns passinhos simples, tudo dará certo:
Com o rolo: salpique farinha no rolo e na massa dos dois lados. Coloque o rolo sobre uma das bordas da massa sem apertá-la e gire-o trazendo a massa sobre ele, enrolando. A farinha que você jogou ajudará a não grudar e essa técnica funciona mesmo se sua massa tiver mais de 1 metro e for enrolada sobre si. Agora levante o rolo com a massa e gire-o no sentido contrário para soltar a massa sobre o molde. Forre a forma gentilmente e, o que sobrar, corte com o próprio rolo. Não tem erro. Se forem forminhas pequenas, espalhe-as com distância de 3 a 4cm entre elas. Coloque a massa sobre todas elas sem forçar. Agora aproxime-as entre si usando a massa, voce vai notar que os buracos vão começar a aparecer, é a massa entrando nas forminhas. Use uma bolinha da mesma massa e dê porradinhas nas forminhas para ajudar, tudo com delizadeza. Quando estiver moldado, passe o rolo e corte todas de uma só vez.
Com o plástico: a vantagem do plástico é que se consegue alcançar espessuras de até 3mm. Cá entre nós, massas mais espessas estão fora de moda. Agora, o mesmo plástico que usou para abrir a massa, use-o agora para conduzir a massa à forma. Vire rapidamente e use o plástico para forrar o molde (o que os franceses chama de fonçage). Esta técnica é excelente quando sua receita tem muita gordura. Nesse sentido, se sua massa grudar nas mãos ou se quebrar, leve tudo de volta à geladeira, retire e volte a moldar. O plástico deve soltar facilmente da massa. Caso isso não ocorra, sua massa não refrigerou o suficiente. Grudou o plástico quando você puxou? Geladeira!
Prefira sempre as formas de aro ou fundo removível. Se sua massa tem gordura na composição, não perca seu tempo untando a forma. É desnecessário! A própria massa solta da forma no forno quando retrai.
Agora gele sua massa na forma no freezer por 30min. Isso ajuda a evitar a retração da massa no forno. Após isso, fure-a com auxílio de um garfo, inclusive a lateral. Pincele com clara e leve ao forno na grelha mais baixa possível. A clara vai ajudar a impermeabilizar a massa para recheios doces. Efeito semelhante se obtém com o açúcar, glucose, Karo, xarope de milho e geléias.
Recheios doces com ovos
Misture gemas peneiradas com farinha de amendoas, açúcar, suco e raspa de limão para uma torta incrível. Adicione um ovo a uma ganache de chocolate bem líquida (chocolate + creme de leite fresco) e leve ao forno sem deixar o centro estufar, coloque pêras e nozes sobre ela. Faça um recheio de semolina com gemas, açúcar e rum no fogo para assá-lo no forno. Leve suco de laranja concentrado ao fogo com raspinhas, açúcar e manisena, deixe engrossar, incorpore gemas, passas e noz pecan picada e leve ao forno para assar. Você terá uma Funeral Pie, típica dos velórios americanos, também muito gostosa. Eu não deixo de fazer um doce porque ele é típico de um ritual. O Pan de los Muertos (mexicano), por exemplo, moldado em ossinhos, é uma delícia. Enfim, seja qual for sua opção de recheio, ela deve ir fria sobre a massa também fria e não há necessidade de pincelar com claras a massa por debaixo do recheio que irá assar junto dela, ok?
Recheios salgados com ovos
Misture 300ml de creme de leite fresco com 3 ovos, gruyère e cebolinhas. Procure o quanto quiser, todas as receitas nesta seção serão à base de creme de leite. Serão o que se conhece como 'quiches'. Farinha de pão torrado aqui é uma aliada para conferir corpo às tortas.
Recheios de frutas com açúcar
Soque frutas com açúcar ou salpique o açúcar sobre elas junto de zest e baunilha em fava. A caramelização cuidará do resto. Principalmente, se você fizer uma renda com a massa sobre as frutas. Aí você terá uma autêntica torta austríaca de nome Lintzer Torte.
O forno
Se você está assando a massa com recheio, observe se as bordas do recheio subiram muito rápido. Caso isso ocorra, abaixe a temperatura. O segredo é nunca deixar a parte central do recheio subir. Isso destrói toda a umidade do doce. A regra vale também para bolos do tipo 'flourless' (sem farinha).
Se você está assando a massa sem recheio, o que os americanos chamam de blind bake, pincele a massa gelada e crua com claras de ovo batidas (não é para fazer espuma). Isso vai ajudar a impermeabilizar a massa para recheios frios com muita umidade, quando ela sair do forno.
Outra técnica que os americanos usam e muito é colocar bolinhas de cerâmica ou feijões sob uma folha de papel alumínio. Isso evita que a massa suba no centro e rache. Como elas são difíceis de se achar no país, sugiro feijões ou colocar uma forma dentro de outra e apertar, sobre a última um peso.
Sua receita dizia para você assar a massa a 180ºC? A maioria delas dirá. Mas não se deixe enganar. Para a massa adquirir crocância suficiente, é importante que você pré aqueça o forno ao máximo, principalmente se for um residencial que vá até 250ºC. Essa técnica ajuda a evitar que a massa encolha porque não dá tempo da gordura derreter antes que a farinha torre. Imagine colocar o forno em 180ºC sem pré aquecer! A temperatura aumenta gradativamente, a manteiga da sua massa vai derretendo, a massa encolhe e fica com 0,5cm de altura. Não dá mais para colocar recheio nenhum. Entendeu?
Enfim, com a temperatura mais alta, quando perceber que sua massa está esbranquiçada, ela já estará fixa, não diminuirá mais de tamanho. Então, você pode agora abaixar para 180ºC para deixá-la dourar. Fique de olho, pois as bordas tendem a queimar antes da base, principalmente se você usou açúcar na composição. Isso facilita a caramelização da massa.
Outra coisa, não confunda uma massa queimada com outra caramelizada! Uma massa caramelizada tem coloração marrom escuro e sabor de amendoas ou roux amarelo, exala odor de nozes intenso. São maravilhosas tanto com ingredientes secos quanto doces.
Um ventinho vai bem
Ao sair do forno, você deve deixar a massa descansar sobre um rack dentro da forma por 5min. Então, retirá-la do aro e da base para deixar esfriar sobre o rack por mais 10min. Esse processo evita que a umidade se acumule na parte de baixo da massa. Não recheie a massa quente pois isso causa umidade na base. Espere a massa esfriar para utilizá-la.
Recheios doces com ovos para massas assadas
Se você pretendia fazer uma torta doce e a massa está fria, adicione agora seu creme patissier frio e as frutas, o chocolate, a mousse, a gelatina, o curd de limão, o chantilly. Isso tudo vai aqui. Não faça sua mousse de chocolate apenas batendo gemas com açúcar, pois há um enorme risco de Salmonella! Prefira fazer uma calda saturada de açúcar com pouca água e, quando chegar aos 114ºC, despeje-a em fio com a batedeira ligada no máximo sobre as gemas; incopore o chocolate derretido misturado a creme de leite e o fouettée (creme de leite batido, ponto antes de criar picos) para incorporar ar em sua mousse.
Recheios salgados sem ovos
Experimente refogar peito de frango ou peru cozido e desfiado com cebola, alho, especiarias e tomates; misturá-los a catupiry. Experimente misturar purê de batata com queijo e cebola picada. Ou quem sabe, refogar vegetais e sobre eles quebrar queijo de cabra. Essas são opções salgadas após a massa assada.
Conservação
Seja uma torta recheada ou não, se a massa tiver ovos, todas elas devem ser mantidas sob refrigeração. Os ovos deterioram tudo num prazo máximo de 4 dias. A massa assada, é mais interessante guardá-la na geladeira dentro de um saco plástico fechado. Se forem tartelettes, guarde num taperware fechado. Não espere crocância em bases assadas e previamente adicionadas de recheios no dia seguinte!