domingo, 30 de maio de 2010

15ª Festa do Imigrante no Memorial





O Memorial do Imigrante encerrou hoje (30/05) a 15ª Festa do Imigrante. Com promoção da TV Globo, o evento ocorreu também no domingo passado (23), apresentando cultura, arte, gastronomia, sem contar a história dos mais de 2,5 milhões de imigrantes que passaram por sua hospedaria desde o fim do séc. XIX. Morador do bairro da Mooca, italiano na gastronomia e espanhol no coração, não podia deixar de conferir.



 
Quem se aproximava do tal local, logo testemunhava as dezenas de pessoas se amontoando. Havia de tudo um pouco, curiosos, famílias inteiras e, como não podia deixar de ser, nossa adorada terceira idade, enriquecendo essa experiência enquanto em busca de nostalgia.




A celebração também contou com danças e músicas folclóricas dos grupos formados por imigrantes e descendentes de várias nações: búlgaros, portugueses, lituanos, russos, japoneses, italianos, irlandeses, libaneses, indianos, chineses, espanhóis, africanos, ucranianos e outros.




Ao todo foram mais de 25 barracas. Elas traziam não só artesanato, mas pratos típicos. Devo confessar, o que mais me impressionou foram os doces húngaros, à base de cerejas silvestres, papoula e damasco azedo. No mais,o clichê de sempre e que costuma agradar  povão, yakissoba, torta holandesa e a velha limão com merengue.


A barraca de cultura americana estava abarrotada. Ninguém conseguia se aproximar. Foi quando vi que lá se vendiam brownies e outras bugigangas do povinho USA. Adoro doçaria americana, mas convenhamos gente, ninguém deve ir a um evento desse porte para comer coxinha ou sonho.

Muitos visitantes apenas atrapalhavam a circulação; compravam seus doces e ainda ficavam encostados às barracas, comendo. A maioria, só estava vendo a movimentação e não comprou; afinal de contas, os preços mais baixos eram R$ 4,00, valor um tanto alto para uma festa que se diz popular.

A barraca húngara, por exemplo, vendia strudels de cerejas silvestres, mas tudo a seu devido preço, nada menos que R$ 35,00. A barraca alemã estava repleta de marmanjos e quase nenhuma mulher. Será que tinha algo a ver com a cerveja? (risos).











O pagamento era feito sob sistema do tipo 'Banco Imobiliário'. Dava-se o dinheiro em troca de fichinhas. O problema era que havia notas de 10, 5, 2 e até 1. Com as variações entre os preços, eu não preciso dizer a confusão que se armou.


Bom, o fato é que com uma entrada de R$ 5,00, e com tantas atrações, o evento só podia ser um grande sucesso. Ano que vem, taí uma boa pedida.












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