segunda-feira, 18 de abril de 2011

Foz do Iguaçu (Dia 2)

Bom dia, galera! Tah para começar mais um dia aqui em Foz. Pelo visto, vai ser pauleira porque fechamos um pacotão com o guia para 3 passeios: a usina de Itaipu (passeio especial), o Parque das aves e as Cataratas do Iguaçú (lado Brasil). Ah, você não sabia? As cataratas estão também do lado argentino. Só que esse passeio, você só vai saber daqui 2 dias.

Hoje, levantamos bem cedo, tomamos aquele café reforçado e saímos com a turma do hotel. Escolhemos a opção 'especial' para Itaipú, porque, assim, pode-se ver a usina por dentro, a pleno vapor. Gente, Itaipú não deixa nada a desejar para as maiores construções do homem moderno. Deve cabe umas 2 pirâmides de Ghizé ou mais...rs. Datando do fnal dos anos 70, a usina resulta de uma cooperação internacional entre Brasil e Paraguai, com a particpação de outras frentes como França e Alemanha. Há inclusive uma linha divisória que se estende à sala de controle, um lado para Brasil e outro para o Paraguai.



Para chegarmos, do centro de Foz, foram cerca de 15Km. A estrutura é monumental, com vias pavimentadas, portões de controle, gente para todo lado. Logo na entrada, fomos assistir ao filme institucional. Como qualquer instância do governo, não se permite bermudas curtas ou camiseta sem manga.



Ao que relata o filme, o local é um berço de conhecimento, pesquisa e preservação ambiental. Acompanham a flora e a fauna local constantemente. Contribuem para a qualidade de vida da criança e do adolescente combatendo a prostituição através de programas educacionais. Incentivam projetos de alfabetização, agricultura solidária. Receberam diversos prêmios  como pôlo de referência, contando com a visita de diversos líderes internacionais. Para vocês terem uma idéia, nossa bonitona só perde em potência para a famosa '3 Gargantas' na China. De resto, corresponde a 15% de toda energia consumida no país. Já do lado Paraguai, bem menor em comparação a nós, são 90%.


Após o filme - e soluços -, fomos convidados a embarcar no ônibus da própria usina. Conduziu-nos por um belo perscurso, todo arborizado. O lugar tem muita estrutura, tudo limpo. Jardins bem cuidados por muitos profissionais, reflorestamento. O controle do lixo é absurdo. Também não era para menos, com o que recebem de estrangeiros.

Nossos guias eram realmente funcionários da usina, sabiam um pouco de tudo. 'Para quem tem medo de altura ou espaços fechados, permaneça no ônibus' diziam quando estávamos para entrar no coração de Itaipu. Por dentro, muito do piso são aquelas chapas de aço perfuradas. Ou seja, pode-se ver o pé direito por centenas de metros de altura entre os andares.



Mostraram-nos o planejamento e contrução da usina, que data dos anos 70. Para ver mais a fundo, embarcamos em 2 elevadores, mais de 160 metros de descida, em direção a uma das turbinas. Acreditem quando digo, o ambiente é quente, bastante úmido e claustrofóbico mesmo. Algumas pessoas sentem a pressão oscilar. Mas vale a pena. Você pode tirar uma foto ou filmar a turbina em funcionamento. É bem legal!


A partir daí, voltamos ao ônibus para circundar a usina, observar as comportas abertas e um arco-íris de tirar o fôlego. Eu não me lembrava de ter visto algo tão grandioso e, ainda assim, repleto de pequenos detalhes. Itaipu é um corpo em constante funcionamento e complexidade.


Próxima parada, 'Parque das Aves'...ai! Pois é, assim que deixei a van, levei um tombaço filme de terror naquele piso de paralelepípedo (também de terror). Esfolei todo o joelho no que se sucedeu a um epidódio de baixa pressão. A visão turvou. Quase desmaiei, não fossem os parentes, guias e atendentes me ajudando. Próxima etapa, um hamburguer mega blaster delícia na lanchonete local. Batata frita e sucão de laranja azedinho. Queria o quê? Eu precisava comer. De Itaipú para cá foram mais de 3 horas. E aquele elevador, deu uma zica em todo mundo. Quanto a mim, fiquei mancando um pouquinho, mas, ainda assim, aproveitei cada minuto do passeio, me apoiando no braço...hahaha!

Gente, é impossível não notar as lojas com artesanato local, estão para todo lado. Fiquem atentos, pois não passam de pega-turista! Produtos que podemos adquirir na República ou Embu das Artes, aqui são caríssimos. Uma estatueta de pedra pequenininha pode sair R$ 80. Aquelas pedras recheadas com quartzo roxo não saem por menos que R$ 30.000,00. Havia uma árvore recheada de pedrinhas, devia ter cerca de 1 metro de altura e não meros R$ 70.000 na etiqueta. As lojas de jóias, são exorbitantes. Sinceramente, o que é o brilho de uma pedra facetada em comparação uma rocha bruta, feita pela 'mother nature'? A essa altura, as meninas estão todas na vitrine, babando nos anéis de ametista.






O Parque das aves é uma espécie de reserva artificial. Tudo lá foi planejado de modo a deixar os animais confortáveis e o visitante o mais próximo possível para melhor interagirem. As gaiolas são enormes, abrigando árvores de espécies nativas, centenas de aves, répteis e insetos. Antes mesmo de entrar, você pode tirar uma foto com uma arara vermelha em seu braço (pesadinhaaaa!!!) e também com uma jibóia super mansinha fofa (enrolei no pescoço). Pele de jibóia é muito esquisita, parece o outro lado do couro, só que se mexe...iiirrrrc!




Entrando no parque, você caminha por uma trilha toda arborizada; nem por isso deixa de ser bastante quente e úmida. Borboletas, mariposas e insetos dos mais exóticos perambulam ao seu redor sem receio algum de sua presença. Pousam em sua mão, se deixam fotografar. Um Éden, praticamente.

Vimos araras de todas as espécies, emas, avestruzes, galinhas d'angola, tucanos belíssimos. Com exceção das araras (mais selvagens e gralhando sem parar), até os tucanos ficam soltos, voando entre nós. Você leva cada susto quando eles pousam do ladinho da sua mão no corrimão. O bico enorme, o olhão azul e papo amarelo.


Vimos abutres e harpias. O ninho delas é enorme, são do tamanho de um dálmata. A gaiola dos beija-flores era também repleta de muitas espécies de borboleta, mariposas e outros insetos. Borboletas, brancas, amarelas, grandes pequenas, que emitem ruídos estranhos ou estão apenas acasalando. Tudo muito lindo de se ver... e eu mancando embasbacado. Graças a Deus, a trilha é circular, você já dá na saída (exit) e não tem que andar tudo de novo. Estão contruíndo um habitat para corujas neste exato momento.




Fim do passeio, direto para as cataratas! Ebaaaaa! Velho, aqui foi f... Eu não sabia que para visitar as cataratas, tínhamos de descer um percurso enorme naquelas escadarias de madeira. Foi mais difícil, mas deu para interagir super legal, principalmente com os curiosos quatis, estão por todo lado. Gente, as placas e os guias imploram para não se alimentar os animais, pois podem ficar agressivos, disputar pela comida, te morder e transmitir raiva ainda por cima. Ou seja, só fotos, ok?


Aqui na região das cataratas é ainda mais úmido que no Parque das aves. Sensação de garoa fraquinha, ou de um enorme ventilador borrifando água na sua cara. Quanto mais você desce, mais molhado fica. Ao final do prcurso, há um elevador panorâmico para conduzir aos piers, você fica bem próximo das cachoeiras. Graças ao phhhhaiiii (Inri), lá perto também havia um ambulatório. Titio foi correndinho, fazer assepsia, passar pomadinha, pois tava osso.


Já de volta, jantamos no hotel. Comida simples, mas muito bem executada. Sorvete de sobremesa. Dormir e recuperar las fuerzas. No dia seguinte, o novo destino seria o Paraguai. Próximo post, dicas de compras para vocês. Aguardem, pois ainda vou subir as fotos de todos os passeios!



E até lá!

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